
O chocolate contém antioxidantes flavonóides que se crê terem efeitos cardiovasculares benéficos.
Os cientistas acompanharam 1169 homens e mulheres, não diabéticos, que tinham sido hospitalizados devido a um primeiro ataque cardíaco. Cada uma dessas pessoas preencheu um questionário-padrão de saúde, que incluía uma pergunta sobre o consumo de chocolate nos 12 meses anteriores.
Os pacientes foram submetidos a um exame médico três meses depois de terem tido alta e os investigadores seguiram-nos durante os oito anos subsequentes, servindo-se dos registos nacionais suecos de hospitalizações e mortes.
Depois de estudos de controlo incidindo sobre a idade, sexo, obesidade, inactividade física, tabagismo, formação académica e outros factores, concluíram que, quanto mais chocolate as pessoas consumiam, mais hipóteses tinham de sobreviver.
Este é um estudo baseado na observação, não num teste controlado e aleatório, pelo que não pode estabelecer-se com segurança uma relação de causa-efeito.
David Katz disse que o estudo tinha trazido "um elemento interessante, o de acompanhar um grupo de adultos que tinham sofrido um ataque cardíaco e de ter notado uma impressionante redução de mortes cardíacas". Embora o estudo seja observacional, Katz diz que "o contexto geral é tranquilizador."
A redução do risco de morrer de doença cardíaca foi muito substancial. E era dependente da dose - ou seja, quanto mais chocolate consumido, mais baixo o risco de morte. Comparadas com quem não comia chocolate nenhum, as pessoas que o consumiam menos de uma vez por mês registaram uma redução de 27% no risco de morte cardíaca; quem o comia até uma vez por semana tinha uma redução de 44% e quem se deleitava com o produto duas ou mais vezes por semana tinha 66% menos hipóteses de morrer de um ataque cardíaco.
Kenneth Mukamal diz que o chocolate faz baixar a tensão arterial e que isso pode ser a causa da menor mortalidade.
" Embora isto seja interessante e até provocador, o chocolate não é isento de custos", afirma Katz. "Para quem consuma um pouco como remate de uma refeição, é uma óptima escolha. Mas o chocolate deve complementar uma dieta saudável, não substituí-la."
Os resultados estão publicados na edição de Setembro do "The Journal of Internal Medicine".
1 comentário:
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