quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Monopólio, o jogo.

Ofereci o "Monopoly" para a PS2 ao meu irmão, visto que ele adora o jogo e eu também. Adorei! Eu amo o jogo tradicional de tabuleiro, portanto fiquei um pouco de pé atrás com a versão digital, já que não temos notinhas nas mãos nem peões para mexer, mas gostei mesmo.



História do Monopólio:

Na história do "Monopólio" há duas faces da mesma moeda, que é como quem diz dois criadores diferentes para o mesmo tabuleiro. A versão apresentada pela "Parker Brtohers", tida como oficial, identifica como criador do jogo Charles Darrow, um trabalhador precário dos anos de depressão bolsista (causada pelo "crash" de 1929) que, tendo pouco que fazer, entreteve-se a criar um mapa das ruas de Atlantic City, cidade onde passava férias de verão, numa toalha plastificada da mesa de cozinha. Depois de ter testado a sua invenção com alguns familiares e amigos, em 1933, Darrow resolveu propor a comercialização do jogo à "Parker Brothers" que não só não o aceitou como considerou as regras demasiado complexas, encontrando-lhe 52 erros de concepção. Charles Darrow não desistiu e criou, por conta própria, cinco mil exemplares que se tornaram um sucesso. À medida que a procura do jogo crescia, a "Parker Brothers" apercebeu-se do seu potencial e, numa versão mais simplificada que aquela que o seu criador apresentou inicialmente, o monopólio inundou as prateleiras dos brinquedos, sendo logo em 1935, o jogo mais popular dos EUA. Com uma percentagem nas vendas, Darrow tornou-se milionário.

Mas, ao que parece, a ideia que estaria na génese do jogo mais vendido do mundo não foi inventada por Darrow. Em 1904, Lizzie J. Maggie já havia patenteado “The Landlord’s Game", um jogo com as mesmas características do "Monopólio", onde a única diferença consistia no facto de não se poder comprar propriedades mas apenas arrendá-las. O objectivo de Lizzie seria ensinar as teorias político-ecocómicas de Henry George, defensor da aplicação da renda única aos proprietários de terras, para que se desencorajasse a especulação e se abrisse caminho para uma sociedade mais igualitária. O processo esteve nas barras dos tribunais norte-americanos durante mais de uma década acabando por concluir-se judicialmente que foi na versão de Lizzie Magie que o jogo começou a ser conhecido e a circular nas comunidades Quakers, a que Lizzie pertencia, nas duas primeiras décadas do século XX.
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Esta é a capa do "Monopólio" para a PS2.


Enfim, não há mais nada a dizer... Fiquei viciada nisto! Há já uma semana que jogo Monopólio todos os dias, até altas horas da noite.

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